terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fim de ano: É hora de festejar!



É Dezembro, então já escuto aquelas famosas músicas de Natal:


Bate o sino pequenino, sino de Belém

Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar


Hoje a noite é bela, juntos eu e ela
Vamos à capela, felizes a rezar
Ao soar o sino, sino pequenino
Vai o Deus menino, nos abençoar.


Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar


Vamos minha gente, vamos à Belém
Vamos ver Maria e Jesus também
Já deu meia noite,já chegou Natal
Já tocou o sino lá na catedral


Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar


Hoje a noite é bela, juntos eu e ela
Vamos à capela, felizes a rezar
Ao soar o sino, sino pequenino
Vai o Deus menino, nos abençoar.


Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar


Vamos minha gente, vamos à Belém
Vamos ver Maria e Jesus também
Já deu meia noite,já chegou Natal
Já tocou o sino lá na catedral


Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar


Abençoe Deus Menino este nosso lar




Começamos a nos preparar para o grande dia. A chegada do "Bom Velhinho" com seu grande saco de presentes é esperado ansiosamente pelas crianças. Bom, pelo menos eu imagino que ainda seja assim. Ou não? Vixe, acho que estou arcaico. Estamos em pleno ano de 2013. Isso não existe mais. As crianças já sabem que Papai Noel não existe. A fantasia se extinguiu e a realidade se apossou do imaginário infantil. Que Pena né! É tão gostoso acreditar nessas ilusões. Pelo menos eu quando criança, sempre achei que essa figura tão simpática e bondosa existisse. Morria de medo só de pensar que se eu não tirasse notas boas na escola ou não tivesse um comportamento exemplar, o Papai Noel não iria me dar presentes. Que saudades dessa época! 

Na atual situação vejo em Shoppings os pais acompanhados dos seus filhos escolhendo os presentes que serão colocados embaixo da árvore de Natal. Sem meras fantasias, emoções e surpresas, os presentes são escolhidos até com uma certa exigência dos pequeninos. Afinal de contas, hoje eles tem pleno poder e autonomia de escolha. Quem me dera, na minha época não era assim. Escolher o que queria ganhar, nem pensar! Quando eu ganhava, era uma surpresa tão grande. A maioria das vezes não era o que eu queria mas mesmo assim me sentia feliz por ter ganhado um presente. Hoje não, as crianças escolhem e os pais fazem os gostos. Como aquela famosa frase: "Dou para os meus filhos aquilo que eu não podia ter quando criança". Será que isso é certo ou é uma visão distorcida? Será que é uma apologia para o consumismo ou um certa busca por status. Ou ainda posso dizer que é uma demostração de carência infantil por parte dos pais. Bem, não sei dizer, só sei que as coisas mudaram muito. O Natal deixou de ser um data comemorativa do nascimento do menino Jesus, para se transformar na época de chuvas de presentes. O consumismo imperialista tomou conta das famílias. Famílias? Oh meu Deus! Infelizmente são poucos que se reúnem e fazem ceias. Todos reunidos em volta da mesa, rezando e felizes por estarem se confraternizando, essa cena agora é rara. O conceito de família feliz agora só se vê em álbuns de fotografias antigas. Volto a dizer que muito coisa mudou. Enfim é uma nova era, um novo conceito. Posso dizer que tudo ficou muito frio. Estamos dando muita importância para o material e esquecendo o espiritual. O mundo está se tornando escravo de suas invenções materiais. 


Mas enfim Natal Chegando e ano novo também. É tempo de refletir no que fizemos e não fizemos neste ano. Também é hora de pensar no que queremos e iremos realizar no próximo ano. Perdas, ganhos, conquistas, vitórias, tudo isso vai ficar para atrás. Vamos começar algo novo, uma vida nova, um jeito novo um ano novo




As esperanças se renovam e estamos felizes por completarmos mais um ano. E que venham muitos anos ainda para todos nós. Esse ano comecei essa maravilhosa atividade de fazer blogs e espero que eu possa continuar. Claro, com humildade e ainda aprendendo a escrever, vou caminhando entre letras e parágrafos brincando de escritor.  Além disso ainda quero continuar com esperança no coração que tudo ainda vai melhorar. Sempre pode melhorar mais. Quero ser otimista e acreditar que o ano novo trará novas descobertas de cura de doenças, que não haverá guerras, que o mundo olhará para os mais necessitados, que não faltará alimentos para os mais pobres, que não teremos desastres naturais, enfim, só haverá acontecimentos felizes em 2014. A humanidade e o mundo precisa de renovação e novos pensamentos e novas atitudes. Lembrando que as atitudes devem partir de nós mesmos. Cada um pode melhorar um pouquinho e assim o mundo ficará melhor. Não queiram que só o seu próximo mude. Faça você a diferença! Assim poderemos juntos construir um novo mundo cheio de amor e de esperanças. 

Bom, quero aqui desejar a todos os meus amigos aqui do blog um Natal maravilhoso. Que o Papai Noel traga muitos presentes para vocês, mas também traga amor, felicidades, saúde e paz para todos. E que o ano novo venha com renovação e realização dos seus desejos. Que a saúde, a paz e a prosperidade sempre reine em suas vidas.

Feliz Natal e Ano novo para todos!

Beijos!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Birthday again?


Dia 23 de novembro completei mais 1 ano de vida. Nossa, já 38 anos completos. Faltam somente 2 anos para chegar nos "enta", opâ, 40 anos! Sabe que eu sempre pensei que nunca iria chegar a essa idade. Acho que todo mundo pensa nisso né. Por que já ouvi várias pessoas dizendo a mesma coisa: "Nossa nunca pensei em fazer essa idade". Pois é gente, todo mundo faz aniversário e fica mais velho. Não sei dizer se é uma dádiva divina completar anos ou uma catástrofe chegar no dia do aniversário e lembrar que estou envelhecendo. Ai Meu Deus! Envelhecendo?? Isso lembra mais rugas, mais cabelos brancos, não não, isso não! Heeeeelp!!!! (risos).

Ai que tolice! Todo mundo passa por isso e comigo não seria diferente. As mesmas neuras e reflexões passam pela cabeça de várias pessoas. Até mesmo aquela  perguntinha que insistimos em fazer: "Será que vou morrer logo?". Pelas contas do rosário, como diz nosso amigo Felix, será que eu salguei a Santa Ceia para ficar teimando em pensar nisso. Ai pensamento ruim, xô para lá! kkkkkkk.

Mas deixando as brincadeiras de lado, ao mesmo tempo que vou para a realidade e sei que o envelhecimento e inevitável, eu tenho muito a comemorar. Sim comemorar com todo louvor e cheio de gratidão a Deus por permitir que eu chegasse aos 38 anos com muita saúde. Espero que ele continue me agraciando com esse presente tão precioso, a saúde. Agora o resto gente, é o resto. Vou vivendo, passando por dificuldades e por conquistas, vitórias e derrotas, tristeza e alegrias, olhando sempre para o horizonte e ganhando forças para continuar a trilhar os caminhos da vida. Um tropeço aqui, um tombo ali, faz parte da vida. O importante é nunca desistir dos sonhos e da vida. 

E a cada ano, sinto que as experiências vividas e os anos acumulados, me ajudam a entender os mistérios do ser humano e da vida. Agora sim, eu posso compreender muitas coisas que com a juventude eu não entendia. Como eu falo para muita gente, apenas com a maturidade vamos começar a enxergar e entender o que agora é incompreensível. Esse aprendizado da vida só é possível com o passar da idade. Na juventude eu não tinha o olhar tão crítico e minucioso que tenho hoje. Mas também ganhei mais ponderações e mais paciência diante de certas situações.

Comecei a entender também que festinha de aniversário também não é tão importante como antigamente eu achava que era.  Sabe que hoje em dia eu nem dou confiança para esse tipo de coisa. Bem sei, que é ótimo comemorar, mas se não tiver não me faz falta. Penso que a celebração maior está dentro da gente. Independente da festa no ambiente, temos que fazer festa no nosso coração e na nossa alma. Isso sim é importante. Eu atribuo toda essa maturidade primeiramente a Deus e depois ao meu querido companheiro que me ensina várias coisas da vida. 

Muitos "amigos" não me desejaram "feliz aniversário". Até postei no face alguns textos demonstrando minha indignação. Mas querem saber de uma coisa? Isso é bom, pois assim sei quem verdadeiramente se
preocupa comigo e me considera de verdade. Ora, bolas!!! Se não me consideram, eu posso então rebaixa-los de amigos para conhecidos. Olha que não é pouca gente, mas não tem problema. A gente vai vivendo e vai conhecendo as pessoas. Muitos com certeza darão a desculpa de esquecimento. Mas hoje em dia é difícil hein! Face avisa sempre quando tem aniversariantes na semana. Então essa desculpa não cola. Mas vamos deixar isso para lá.

Mais uma vez quero agradecer a Deus por esses anos de vida. Agradecer ao meu companheiro que eu amo muito que sempre está comigo em todos os momentos. E também agradecimentos a todos os amigos que reservaram um tempinho para me cumprimentar pelo meu Aniversário!

Beijos à todos!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Desgastes na relação

Como é bom namorar! A emoção dos encontros, muitas vezes até às escondidas, nos remete à vivência e da descoberta do amor. O olhar buscando o olhar do amado(a), os carinhos, as "pegadas" ousadas, os beijos calorosos, são atos deliciosos que fizeram ou fazem parte da adolescência. Como eu postei anteriormente, esses momento não fizeram parte da minha adolescência, infelizmente. Apenas na minha fase adulta pude desfrutar desse prazer em plena magnitude.

É claro que namorar não é exclusividade somente dos adolescentes, muitos adultos continuam se dando ao deleite do namoro. E dou o maior apoio, por que namorar não tem limite de idade. Até mesmo na melhor idade, que aliás, eu acho muito fofo, pode e deve-se cortejar.

O coração batendo mais depressa ao pensar que está chegando a hora do encontro. A inquietude e a euforia da chegada do namorado(a), quem nunca viveu isso? É muito bom passar por essa fase e agora nos entregar livremente a essa nostalgia. Briguinhas tolas, ora quem nunca teve? É até sadio, porque depois vem a reconciliação e tudo fica bem melhor.

Após um longo tempo de namoro, vem o casamento ou a união estável. Vamos agora vivermos juntos e felizes. Como se diz popularmente: "Vamos juntar as escovas de dentes". Vamos viver um amor incondicional! Sem pensar em dinheiro, em família, em amigos, vamos simplesmente amar um ao outro. No começo tudo é uma maravilha, sexo então nem se fala, fazemos sexo todo dia e se possível toda hora. Então vem os apelidos carinhos: Benzinho, amor, Fofuxo(a) e etc.... Vivemos então uma história encantada. Dois seres se alimentando do puro amor. 

Com o passar dos anos, vamos nos acostumando com a "fantasia" e a aquela convivência que era tão amorosa, aos poucos vai se deteriorando. Os apelidos carinhosos  já não existem mais. No máximo ao chamar um ao outro começa-se a usar o próprio nome. Isso quando ainda existe o respeito, porque senão já começa os apelidos esdrúxulos. Beijos já começam a ser raridade. Carinhos então, já não existe tempo. Sexo acontece de vez em quando, apenas para satisfazer uma necessidade fisiológica.  Aquele olhar carinhoso para com o(a) amado(a), foi esquecido no passado. Alguns casais até admitem sentirem falta de tudo isso, mas reclamam que os filhos atrapalham. Que o tempo que eles tem disponível seriam tomados para cuidar de suas crias.

Infelizmente é a mais triste realidade. O ser humano tem o poder de se acostumar com tudo e de até esquecer de amar. Por que não continuar o namoro após a junção? Gente, eu sempre falo para as pessoas que tem convívios em comuns, o amor é como uma flor, temos que regar todo dia um pouquinho, senão morre. Se a teimosia e não cumplicidade do casal tomar conta da vida, com certeza, o amor vai acabar. A separação será resultado do desleixo de ambos. Todo dia temos que regar esse amor, com gentilezas, preocupações mutuas, carinhos e etc... Não é porque estamos casados que já está resolvido nossa vida. O amor tem que ser cultivado incansavelmente. A falta do diálogo e a não compreensão leva o casal, com certeza, ao desastre da relação. 

Esses per causos vão magoando e desgastando a relação, transformando a vida em comum, num fardo cansativo e problemático. Não deixem isso acontecer! O amor é lindo e Deus deixou para ser vivido e não para ser desperdiçado. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Felicidade Realista



Começo o meu post, com um adorável e genial texto de Mario Quintana, "Felicidade realista".

"A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade".


Como sempre, Mario Quintana é maravilhoso. No texto acima, Quintana fala da dura realidade de querermos viver uma felicidade fantasiosa e idealizada. Nunca estamos contentes com o pouco mas sempre queremos mais. Nós como indivíduos, buscamos a felicidade dos contos de fadas, das novelas escritas, da peça teatral interpretada, enfim, do imaginário. É claro que se fosse possível viver a tudo isso seria magnifico e estupendo. Mas a realidade não é essa,  e quando enxergarmos, nossos castelos se desmoronarão em pequenos pedaços de frustrações. Nossas lágrimas se transformam em um rio de ilusões e percorrem nossas faces fazendo doer a alma e o coração. 

Estamos sempre a sofrer em busca de algo mais, de alguma coisa que nos complete verdadeiramente. É uma eterna caçada em busca de nos tornamos seres plenamente felizes. Agora eu pergunto para vocês: existe a felicidade plena e eterna? Eu mesmo respondo: É óbvio que não. Existe sim momentos felizes em nossas vidas. Temos sempre alguns per causos que tornam nosso viver muitas vezes dramático. Não devemos nos iludir e achar que sempre existe um pote de ouro no final do arco-íris, uma fada madrinha que irá nos proteger, porque como eu já disse isso faz parte da fantasia. Não quero ser radical a ponto de dizer que não devemos sonhar. Temos que sonhar sim, faz parte do ser humano e faz muito bem aos nossos corações. Os sonhos só perdem o sentindo se começarmos a achar que eles deveriam vir para a realidade. 


Devemos aprender a achar a felicidade em pequenas coisas, em pequenas atitudes. Um belo amanhecer agradecendo a Deus por estar vivo, um beijo do namorado, o simples fato de estar vivo, já são motivos para sermos felizes. Esquecemos da simplicidade e nos voltamos para a complexidade da vida. Qual mãe não se sentiu feliz ao ver a primeira fala de seu pequeno filho? Qual pai não se sentiu feliz ao ver o filho dar o primeiro chute numa bola? Qual namorado não se sentiu feliz ao ver o sorriso do outro? São essas minucias que devemos valorizar e nos afirmar quanto a seres totalmente capazes de sentirmos a felicidade. O simples olhar meigo de uma criança nos traz a ternura em nossa alma e eleva nosso espirito ao êxtase prazer de contemplar a simplicidade da vida.

Contemplar ao desabrochar de uma flor assim como viver ao surgimento do amor em nós é a pura e total felicidade. O simples fato de estar amando nos deixa iluminados e nossos perispíritos se transformam em um arco-íris multicoloridos. 

Vamos brecar a ignorância e a triste arte da complexidade. Viver na simplicidade, enxergando os pequenos detalhes da vida e dando importância aos singelos acontecimentos, nos traz a felicidade tão desejada.

domingo, 6 de outubro de 2013

Blogueiro: agora sou eu!

Confesso que nunca fui fã da arte de escrever. Na época escolar a pior tortura para mim era a bendita redação. Falta de idéias, de assunto, eram comuns quando se tratava de redigir textos. Era uma dificuldade enorme que me fazia acreditar que era um castigo. A gramática não era um problema, mas o simples fato de ter que tirar das minhas idéias alguns parágrafos sobre algum assunto proposto, era sofrimento na certa. Sei que existia a necessidade de escrever para abrir novos horizontes, treinar a mente, já que até hoje a redação ainda é a principal nota de um Vestibular. Mas foi dureza passar por esse desafio. Eu era muito apegado nas matérias lógicas e decorativas. Geografia, matemática, história, química eram minhas matérias preferidas.

Depois de muitos anos fui surpreendido por uma estranha vontade de escrever. Não sei se fui estimulado pela descoberta dos blogs ou se era uma aptidão que do nada resolveu aflorar. Pensando melhor posso arriscar em dizer que a minha paixão ou quase vício pelos Computadores, fizeram nascer essa vontade quase que insana por escrever. A substituição do antigo papel e caneta pela tecnologia me trouxe o prazer de escrever e se tornar um blogueiro.

A arte de ser blogueiro e poder expressar minhas opiniões, meus pensamentos, minhas experiências de vida e meus segredos é muito excitante. Ouso em dizer que é quase prazer orgástico. Tenho muito prazer em escrever e poder compartilhar com meus amigos.  Como eu já disse em outro post, a sensação de coceira no cérebro e um formigamento inquietante nos dedos me excita em dissertar no blog.

O ser humano é totalmente inexplicável. Como um dom que eu não tinha no passado, tendo até mesmo uma aversão, aflorou dentro de mim com tanta alacridade? A fórmula PC+texto está desenvolvendo cada vez mais esse mero escritor. Minhas veias estão sendo encharcadas por essa maravilhosa fórmula como se fosse uma droga ou um medicamento. 

Agora sou um viciado em blogs sem sombra de dúvidas. Não sei se existe cura para esse vício. Apesar que não quero ser curado. Quero cada vez mais mergulhar nesse mundo. Com certeza além do prazer em escrever, estou ganhando mais amigos, mais conhecimento, mais inteligência enfim, só tenho a comemorar com a descoberta desse novo dom em mim.

Estou aos poucos aprendendo a lidar com essa maneira de escrever. Como uma criança quando ganha um brinquedo novo que brinca e brinca querendo desvendar e se divertir, estou assim fazendo o mesmo com o blog. Descobrindo maneiras e recursos a cada dia, meu blog se transforma em meu brinquedo. 

Após a publicação dos meus posts fico na expectativa dos comentários. São eles que me dão o incentivo de escrever muito mais. Não sei como agradecer vocês, meus amigos, que estão me seguindo. Acredito que os seguidores devem ter sentindo que quando escrevo coloco em meus textos minhas verdades e depoimentos do meu íntimo. Abro meu coração e me exponho sem receio dos comentários que talvez possam ser contrários aos meus pensamentos. Escrever está além de descrever fantasias. O imaginário é bom, mas escrever sobre nós é muito mais difícil. E é isso que eu me propus, descrever sobre mim. Parágrafos de vida, de sonhos, de verdades são escritos no meu blog transmitindo para quem lê minhas emoções.

Não quero transformar meu blog em uma autobiografia. Eu estaria sendo presunçoso e além disso não tenho tanta história assim para contar. Sou uma simples pessoa brincando de escrever. Navego e leio outros blogs buscando histórias iguais a minha, assim tenho mais idéias para os próximos posts. Acredito que muitos blogueiros devem seguir os mesmos passos.

Espero sempre poder contar com vocês meu amigos e seguidores para que eu possa se sentir vivo através do meu blog. O amor pelo que faço é uma realidade cada dia maior. Com carinho escrevo e espero pode transmitir em palavras todo o meu sentimento para vocês. A participação dos membros do blog é muito importante para mim. Seus comentários só vem enaltecer e enriquecer meus textos.

Muito obrigados a todos!

Abraços! 

sábado, 28 de setembro de 2013

Do Obeso Depressivo ao Magro Feliz

Aos meus 11 anos de idade comecei entrar na famosa puberdade. Então meu corpo começou a dar sinais de mudanças como alteração de voz, pêlos surgindo e etc.. E com essa metamorfose acontecendo veio também um sentimento que até então eu não conseguia entender. Talvez eu não quisesse entender por saber que se tratava do interesse pelo mesmo sexo. Isso me perturbava muito! Quase fiquei louco com a possibilidade de ser gay. Mas não quero escrever sobre esse dilema agora. Deixarei para outra postagem. Quero contar como então comecei e como foi minha experiência em ser um obeso. 


Depois de muitos anos cheguei a conclusão que nessa ocasião eu simplesmente esqueci de mim. Resolvi sorrateiramente e inconscientemente abandonar meu verdadeiro eu e me considerar um ser desprovido de qualquer desejo e opinião. Era melhor se esconder para não ter que enfrentar a família e a sociedade. Afinal de contas eu dependia financeiramente dos meus pais. Como então eu poderia assumir tal condição? Não, isso não era possível. Eu tinha de alguma forma ocultar essa descoberta, que na época foi assustador para mim. 

Uma das maneiras que encontrei foi a dedicação total e exclusiva aos estudos. Até ai nada de mais, já que estudar não é problema mas solução. Virar CDF era um orgulho para as famílias tradicionais. Meus pais sempre viram com bons olhos essa condição.

Outra forma infeliz que encontrei foi se entregar ao deleite da gula. Comecei a ver na comida a resolução dos meus problemas. 



Então comer, comer e comer foi a ação que escolhi para reagir e paliar minha condição. Eu descarrega todas as minhas frustrações em um prato de comida. Toda a minha adolescência passei escondido atrás dos livros, cadernos, canetas e entre diversos e exuberantes pratos de guloseimas. 

Sem se preocupar com nada e com a triste ilusão que isso resolveria todos os meus problemas, fui entre garfos, facas e colheres, me afundando na dieta calórica. Em minhas memórias lembro de certa vez que me empanturrei no almoço e depois no jantar num dia de domingo. No dia seguinte estava eu passando mau. Náuseas e vômitos foram os resultados de tal gulodice. Passei então a não ter controle sobre a fome que eu sentia. Meu estômago já dilatado pedia mais e mais. Uma apetitosa e grande travessa de lasanha era um convite ao prazer. A ansiedade de degustar tal guloseima era irresistível. Limites quando se tratava em comer já não existia. Esse episódio se repetiu por várias vezes. 

Anos foram passando e com eles meu corpo foi ganhando quilos e quilos. A preocupação com a saúde não existia. A gula bastava e saciava todos os meus desejos. Fui subvertido pelo prazer de comer. Aos 21 anos de idade cheguei então a uma realidade que não desejo a ninguém. Com 1,75 mts de altura e com tristes e reais 110 Kgs de peso me vi um adulto frustado e obeso. A depressão tornou-se minha amiga nesses anos de adolescência sucumbida. Desprovido de qualquer vaidade e com auto-estima inexistente fui submetido em viver num corpo obeso.

Perdi grandes oportunidades na adolescência. Deixei de me divertir, deixei de fazer coisas comuns e típicas dessa etapa da vida. Sofri muito pela escolha que segui. Quantas vezes me senti excluído do mundo. Ser praticamente um extra-terrestre diante da sociedade não era fácil.


Meu manequim chegou a ser 52. Nossa, como eu me sentia horrendo. Não era eu. Não sei aonde eu estava. Minha cabeça não correspondia ao corpo que eu morava. Agora consegui mais um problema. Além da homossexualidade eu tinha também a problemática de ser um obeso. Eu via meus irmãos com corpos esguios e levando uma vida de adolescente "normal" e eu ali sem viver nada, sem sentir nada e praticamente preso ao um corpo com sobrepeso e com alma atormentada pelos conflitos existenciais.

Um dia de repente acordei numa manhã com uma angústia terrível. A sensação de morte veio com toda fúria e vigor. Eu tinha dificuldade de respirar e então senti que era hora de tomar alguma atitude. Acredito que fui tomado por um sentimento divino que fez com que eu acordasse para vida. Chegou o tempo de se transformar, de se libertar de todos os desentendimentos da alma. Demorou, mas enfim a felicidade e a vontade de viver tomou contou de mim. Comecei a partir daquele dia uma dieta que qualquer endócrino iria achar maluquice. 

Com miseras  2 duas colheres de arroz, 2 colheres de feijão, carnes magras e leguminosas,  foi o que regeu minha dieta. Sucumbi os pães, açúcares e refrigerantes. Como eu não tinha condições financeiras para frequentar uma academia, comecei a fazer caminhadas e correr de bicicleta. Não foi fácil. Tive vários momentos que a vontade era desistir. Mas graças a Deus segui em frente. 

Em 1 ano perdi 50 Kgs e conquistei o manequim de número 36. Minha força de vontade e o desejo de ser feliz fez com que eu chegasse ao corpo magro e ideal para mim. Dos 110 kgs  que eu tinha passei a ter 60 kgs. Claro que fiquei muito magro. Algumas vozes maldosas da cidade chegaram a soar que eu estava doente. Gente, quanta ignorância. Como se fala por ai: "O povo vê as pingas que tomo, mas não vê os tombos que levo".

A vaidade então tomou contou de mim. Corte de cabelo mais moderno, cremes de beleza, roupas contemporâneas começaram a fazer parte do meu cotidiano. Finalmente eu consegui ser eu mesmo. E o mais importante aconteceu, descobri o mundo, e a homossexualidade já não era mais um problema. Claro que não gritei para o mundo mas se transformou em uma realidade não mais conflitante dentro de mim. O pior inimigo que podemos ter somos nós mesmos. É tão fácil enfrentar um oponente e tão difícil lutar contra nosso próprio ser. Mas eu venci com toda glória e louros que mereço. 


Passei de uma adolescência depressiva, conflitante e obesa para uma vida adulta, saudável e feliz. Se esconder seja por qualquer motivo não vale a pena. Deixar a infelicidade como protagonista e dizer não à vida é inegavelmente um erro. Hoje conto para as pessoas de meu convívio essa minha história, mas poucos acreditam. Mas é a mais pura verdade. Digo com orgulho e prazer essa minha experiência para que outros não venham passar pelo que passei. Aprendi com a vida e com os erros. Só digo uma coisa para vocês: hoje eu só quero da vida é simplesmente amar, amar e ser feliz.

Beijos para todos!

domingo, 22 de setembro de 2013

Liberdade da alma


Acredita-se que estamos libertos do nosso físico quando deixarmos de existir. Então as correntes são quebradas e nos tornamos uma energia totalmente livre. Não necessitaremos mais de alimentos, do ar, da água, do dinheiro, pois nada disso fará mais sentindo. Estaremos libertos da sensação de frio, de calor, de raiva, de alegria. Teremos somente o alívio e a paz do mundo espiritual. Acho até que esse conceito espírita é muito válido. Esquecer das coisas mundanas e passar a viver no mundo astral de luz. 

Mas enquanto estamos fazendo parte da Terra temos que conviver com paradoxos e conflitos existenciais. E um deles é inegavelmente as correntes de nossa alma. Enquanto fomos "condenados" a viver em corpos físicos, nossas almas são obrigadas ao confinamento, presas em correntes da sociedade.

Correntes essas que não nos deixam mostrar quem verdadeiramente somos. Ficamos impedidos muitas vezes de mostrar nossas emoções e sentimentos. Como um castigo elas machucam e ferem levando a obrigatoriedade de seguir o que a sociedade nos impõem. As escolhas que temos são limitadas e padronizadas conforme conceitos da religião e das leis da coletividade. O grito do verdadeiro eu constantemente é abafado pelo som pesado da hipocrisia humana.

E com isso ficamos sem a nossa liberdade. O conceito liberdade não está só no direito de ir e vir. Mas está também na quebra das correntes impostas para que possamos amar como, quem e quando quisermos. Vestir o que é mais confortável ou mais bonito sem preocupação com modismos. Gritar, cantar para mundo nossa felicidade. Sentir e dar prazer sem a culpa ou a neurose que estamos praticando um ato ilícito. Despir-se de toda hipocrisia e falsidade. Ter o direito de ficamos momentaneamente um "maluco beleza". Sermos uma espécie de pacientes diagnosticados com transtornos psiquiátricos. Sem a necessidade de controles psicofármacos, mas com o único e principal propósito de alcançar a plena felicidade.




Eu talvez não seja compreendido por muitos. Alguns leitores podem até achar que estou ficando doido ou coisa assim. Mas na verdade somos sentenciados, acorrentados para vivermos harmoniosamente dentro da sociedade. Seguindo corretamente aos padrões incontestáveis. Não respeitando nossas opiniões individuais e nem nossos gostos, ela, a coletividade se torna feliz com a nossa infelicidade. 

Viver no mundo de Alice no país das maravilhas, ser um Peter Pan no mundo do Nunca com a único objetivo de vencer o capitão gancho, seria um sonho. Faz parte do imaginário que nos traz a delícia de ser criança. Como é bom ser criança. Se eu soubesse que ser adulto era complicado eu não torceria, na época, para chegar a vida adulta tão depressa. Estaria eu livre das correntes, e brincar e se divertir seria minha única preocupação. 

A chave para nos libertar do cadeado que segura as correntes foi jogada ao vento. Está solta e perdida no mundo. Precisamos ser hábil, corajoso e talvez sortudo para encontra-la. Mas não temos só essa possibilidade de sermos libertados. Possuímos um grande poder de dizer: Chega, quero ser feliz! Dita com todo fervor e com convicção nos libera de todo castigo, de toda prisão. Mas se o medo e o conformismo nos tomar seremos sempre vítimas, restando apenas a espera de um dia nos transformar em energia livre no mundo espiritual.

Educação e gentileza



Essa semana refleti muito sobre que assunto falar em meu blog. Não veio nada em mente. Esforcei meus neurônios à procurar de um assunto interessante. Mas que coisa, fiquei até irritado e chateado. Não vinha nada na cabeça. Será que as idéias sumiram? Será que estarei eu, simples e iniciante blogueiro, já tão cedo sem tópicos para postar. Ora essa, pensei. Não é possível! Procurei, Procurei, Procurei, e de repente, Eureka, como dizia nosso matemático Arquimedes. Achei um tema que seria interessantíssimo dissertar. Por que não falarmos sobre a educação ou mais precisamente sobre a falta dela.

Como na figura que inicia esse texto: Desculpa, licença, por favor, muito obrigado, são palavras que raramente escutamos. Não sei se estou ficando velho e ultrapassado, mas a juventude hoje não sabe mais dizer essas palavras. 

Eu fui criado numa família com princípios de educação e gentileza. Não sei até hoje pedir um favor a alguém sem dizer obrigado. Chegar ao trabalho e não cumprimentar as pessoas que lá estão sem um "Bom dia". São coisas básicas de respeito, gentileza e educação que estão faltando em nossa sociedade. Não sei bem se só a juventude aboliu esses termos da sua educação. Já fui muitas vezes testemunha e vítima da falta de educação de pessoas mais velhas que eu. Isto prova que nossa sociedade está cada vez mais esquecendo dos princípios e regras em se viver harmoniosamente.

Vejam vocês, que ironia, eu mesmo ao ler esse texto sinto-me arcaico. Fico eu aqui expondo e refletindo sobre esse assunto, talvez monótono e sem importância para a maioria dos indivíduos que não estão nem um pouco preocupados com as gentilezas cotidianas. 

Hoje em dia, estamos dando ênfase aos numerários, ao trabalho, a pressa, sem se importar com ser humano, com os sentimentos do próximo. Vejo cenas lastimáveis no dia-a-dia que resumem tudo que estou dizendo. Não é só a falta da falta de cumprimentos mas também da falta de gentileza. Quando não deixamos um(a) idoso(a) sentar no ônibus lotado, passamos na frente na filas sem querer saber de quem era a vez, não respeitamos as leis de trânsito e passamos no sinal vermelho ou não aguardamos o pedestre passar na faixa, enfim, poderia eu aqui ficar citando infinitamente exemplos de comportamentos mau educados que acontecem tristemente no nosso cotidiano.

Onde iremos parar ? Já li muitos artigos e já assisti vários debates sobre esse assunto. Os entendidos afirmam fielmente que o problema todo está na educação familiar. As bases familiares estão sofrendo um desmoronamento em seus alicerces. Talvez pela falta de tempo em que os pais tem para educar seus filhos. Hoje em dia o pai e a mãe tem que trabalharem para sustarem a família, restando pouco tempo para se educar. Eles por sua vez acham que a responsabilidade de educar seria da escola. Mas até onde eu sei escola serve para ensinar os conhecimentos e não para se educar. Como meus professores já diziam: "Educação vem de casa". E é uma verdade. Verdade está que as famílias hoje não querem ou não podem enxergar. Se o conceito "família" está se extinguindo, qual será o futuro? 

A frieza e o não respeito será tão normal que iremos esquecer de vez a educação e a gentileza. Serão coisas que ficaram fazendo parte de um passado. Esse é o meu medo. Não fui criado para fazer parte desse mundo que está se formando. Talvez eu comece a me sentir um ET no meio dessa nova sociedade, ou simplesmente ficarei conformado. Não, não, não sou tão moderno assim. Tenho certeza estarei sempre a indagar e a procurar pessoas que assim como eu são adeptos dos velhos e bons costumes.

Um maravilhoso domingo à todos!

Abraços!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O mar da morte.


Às vezes sinto-me mergulhado no mar escuro e sombrio da tristeza. Com ondas que querem me afogar a qualquer custo. Sem dó e sem piedade. Meu coração está apertado. Batendo com dificuldade. Minha respiração parece não funcionar. O sufocamento parece inevitável. As águas sujas invadem meu corpo trazendo a morte súbita.

Derradeira morte, é a única certeza que temos. Nosso fim nesse mundo é questão de tempo. Temos a morte do corpo, onde a nossa alma se desprende e vai viver em outro mundo. Mas temos também a morte em vida. A gente se esquecer de viver. 

Nada mais parece ter importância. Chorar e morrer aos poucos parecem a única solução. Tristeza, depressão, choro, solidão estão inseridos nesse mar que toma conta do meu ser. Isso parece não ter fim. Mas sei que um dia o fim é certo. E quando isso acontecer espero que minha alma tenha a felicidade eterna. Momentos felizes fazem parte de nossa vida. Não existe felicidade para sempre nesse mundo. Apenas momentos felizes. Nossas fantasias nos levam a um prazer talvez satisfatório. Mas a vida faz desmoronar nosso castelo de fantasias, trazendo a realidade crua.

Cruel e avassaladora ela, a vida, nos traz dissabores. Cabe a nós sabermos lidar com ela e transforma-la em uma forma de inspiração e bem viver. É difícil. Mas necessário para viver bem.

Tento momentaneamente nadar e fugir das ondas tristonhas. Mas perco a força rápido. Então sou envolvido e sufocado por sentimentos trágicos e depressivos. Sinto-me vazio, um nada. Um ser desprovido de qualquer felicidade. A escuridão envolve minha alma e meu corpo. Os meus olhos se fecham. Enxergar já não é mais possível. As trevas então se torna minha morada. É o fim!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O silêncio, a indiferença


Já ouviram aquela frase "antes um tapa do que o silêncio"? Ser indiferente e calar-se, com certeza é um dos maiores ou piores maldades que podemos aplicar ao alheio. Digo isso, porque já tive essa experiência, e posso dizer que não foi nada agradável.

Ter o silêncio como resposta no seu cotidiano é tornar a outra pessoa um nada, um ser desprezível.  O indivíduo que a pratica, torna-se irredutível e não se permite sequer ecoar um som de uma onomatopeia. Sentenciar a si próprio, introduzindo um fecho éclair imaginário nos lábios, bloqueando qualquer som que possa ser escutado pela pessoa a ser ferida.

E realmente fere-se, machuca-se. Um tapa talvez não abririam feridas tão profundas como o silêncio pode causar. A indiferença obstinada por motivos que não se justificam transforma qualquer relação em nada. Não há esparadrapo na alma que possa curar tal ato absurdo.

Sei que muitos vão dizer que vale mais o silêncio do que a discussão. Mas temos que ter o discernimento com as palavras. Por que as palavras são mágicas e depois que soltamos não tem como voltar à trás. E elas também ferem. 

A arte da taciturnidade, praticada regularmente, torna-se difícil qualquer relação. Praticamente impossível de conviver. Onde não há diálogo, não pode haver convívio.

Digo com propriedade, por que minha querida mãe é praticante dessa sinistra "arte". Não consigo falar de minha mãe sem esses episódios de silêncio. 

Quando minha mãe era tomada pela ira, fosse por qualquer motivo, silenciar era sua resposta. E permanecia assim por dias e meses. Lembro com muita lucidez que o tempo passava e aquele silêncio permanecia. 

Ela conseguia deixar um mau estar tão grande que todos em casa eram atingidos. Não escapava ninguém. Meu pai, meus irmãos, todos eram vitimas do seu silêncio. Da minha infância até o início da minha vida adulta fui praticamente obrigado a conviver com isso. Não sabe ela como me magoou muito. A indiferença da minha mãe me atingiu de maneira exorbitante. Acho até que eu deveria procurar uma terapia para me livrar desse trauma.

Exageros da minha parte? Talvez! Não sei bem! Só um terapeuta pode me dizer. Hoje eu escrevo com tranquilidade sobre o tema. Sobriedade e bom senso me tomam ao escrever. Graças a Deus, não herdei essa atitude silenciosa da minha progenitora. Exemplos mau dados não devem ser seguidos por ninguém, mesmo que eles venham dos nossos pais. 

Quero um dia poder esquecer esse episódio da minha vida. Fatos derradeiros que não agregam valores e só trazem o sofrimento devem ser esquecidos. Como eu disse para um amigo recentemente: "águas passadas não movem moinhos".

Uma bom dia a todos!!!!

Abraços

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Máscaras humanas: adereços imaginários


Confesso que estou empolgado com a criação do meu blog. Sinto aquela coceira no cérebro e nos dedos em criar posts diários. Um vício excitante e inegavelmente prazeroso em tornar público e compartilhar meus pensamentos e meu jeito de ser. Estou apaixonado e agarrado com meu blog. Fora a grande oportunidade de conhecer pessoas interessantes e inteligentes que com glamour e gentileza adicionam comentários. 

Bem, hoje vou dissertar sobre uma grande realidade e complexo fato: nossas máscaras. Não quero aqui julgar e ser pretensioso mediante ao assunto, mas apenas expor meus pensamentos e talvez até delírios.

Como um teatro, um palco somos muitas vezes obrigados a usa-las. Seja com a triste finalidade de esconder nossos sentimentos ou até mesmo para salvar certos momentos e situações. 

As máscaras disfarçam talvez nossas decepções emocionais quando não se quer demonstrar. Bloqueiam nossas feições expressivas interpretadas como julgamentos à comentários infelizes. Mesmo que expressar as nossas opiniões verbalmente seja o mais correto, a máscara é mais viável para determinadas situações cotidianas. Evitando problemas com o chefe no trabalho, com familiares e etc...

Não estou defendendo a falsidade, apenas estou esclarecendo e expondo a maravilhosa versatilidade do ser humano em se esconder e de interpretar personagens da realidade com o uso desse adereço imaginário. Ter duas ou mais faces não significa ser menos confiável. Eu até mesmo ouso em dizer que elas, escondem nosso verdadeiro ser. A obrigatoriedade se faz, quando queremos não sair do armário por exemplo, por motivo familiares ou por situações onde a complexidade da verdade causaria transtornos não imagináveis.

Seu uso também esta interligado a necessidade de ousar quando não temos coragem de executar com a cara limpa. Colocamos a máscara, vamos dizer, de cara de pau, e vamos em frente. Se faz necessário para conseguir nossos objetivos de maneira mais honesta possível. Às vezes por uma bobagem qualquer que nem sempre à necessidade, mas temos "vergonha" de usar nossos próprios rostos.


É claro que tem aqueles que fazem o uso constante de falsas máscaras diariamente. Essas sim, chama-las de falsas não seria injusto, de camaleões enganadores, que querem nos ludibriar. Por vantagens e por interesses escusos podem enganar aqueles que de certa forma não conseguem ver o verdadeiro por trás da máscara.

Enfim, posso afirmar que elas se fazem necessário em nossa vida. Quem nunca usou? Será que temos coragem suficiente para sermos nós mesmos em todas as situações da vida? Correr o risco, talvez, de se indispor com as pessoas, sem necessidade aparente, por causar de uma expressão facial que não conseguiu conter? Acho que não há porque.

Deixo aqui cair minha máscara e demonstrar sem medo, minhas opiniões no meu blog.

Boa noite a todos!!!!!!